Os Arranjos de Desenvolvimento da Educação têm aparecido como possibilidade para que redes municipais e estaduais busquem, de forma colaborativa, superar dificuldades e garantir aprendizagens. Questões como formação de professores, infraestrutura escolar, uso adequado de laboratórios e salas de recursos passam a ser encaradas de forma conjunta, a partir de metas locais, estabelecidas pelos diferentes atores que integram esses arranjos. Um modelo inovador de gestão pública, que você vai conhecer melhor nesta edição do Salto para o Futuro.
Será necessário compatibilizar todos os dados e as informações, certificando-se de que as condições consideradas no momento da definição das metas ainda correspondem ao cenário atual naquele município.
A sociedade precisa saber se as metas estão sendo atingidas e se as estratégias estão realmente contribuindo para isso, assegurando a transparência e o controle social do plano. Nesse sentido, um dos instrumentos indispensáveis para aferir a evolução da meta é o indicador.
A segunda etapa de trabalho começa quando a equipe técnica faz uma releitura atenta do plano, relacionando todas as metas e as estratégias de forma cronológica, possibilitando melhor visualização, consulta e controle dos processos de execução.
A primeira iniciativa a ser tomada é verificar se o plano em vigência define ou não instâncias responsáveis pelo seu monitoramento e avaliação.
Monitorar e avaliar são etapas que se articulam continuamente em um único processo, contribuem para o alcance das metas propostas, apontam as lacunas e eventuais mudanças necessárias no percurso e incorporam ao plano o caráter de flexibilidade necessário para absorver as demandas da sociedade.
Sinopse: No ano de 2017, boa parte dos mais de 5.000 municípios brasileiros trocaram seus gestores na pasta da educação. Um dos desafios desses novos dirigentes é dar continuidade ao processo de implementação das metas dos planos de educação. Um outro desafio é a construção dos próprios planos nas localidades em que ainda não houve a elaboração do documento, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014. Neste programa, os convidados debatem as ações da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE) voltadas para o suporte às redes municipais e estaduais.